segunda-feira, 28 de julho de 2014


ZENÃO (488-430 a.C)

  Discípulo de Parmênides, Zenão elaborou argumentos para defender a doutrina de  seu  mestre. Com eles, pretendia demonstrar, que a própria nação de movimento era enviável e contraditório.
  Desses argumentos, talvez, o mais celebre seja o paradoxo de Zenão, que refere a corrida de Aqueles com a tartaruga. Dizia Zenão:
a- se, na corrida, a tartaruga saísse a frente de Aqueles, para alcança-la ele precisaria percorrer uma distância superior a metade da distância inicial que o separava no começo da competição.
b- entretanto, como a tartaruga continuaria se locomovendo, essa distância, por menor que seja, teria se ampliado. Aqueles deveria percorrer, então, mais da metade dessa nova distância.
c- A tartaruga, contudo, continuaria se movendo, e a tarefa de Aqueles se repetiria ao infinito, pois o espaço pode ser dividido em finitos pontos.
  Na observação que fazemos no mundo, através dos nossos sentidos é evidente que os argumentos de Zenão não correspondem a realidade. Entretanto, esses argumentos demonstram  as dificuldades pelas quais passou o pensamento racional para compreender concentos como: movimento, espaço, tempo e infinito.



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